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EUGENIO LUCINO (Traduzione in italiano)


Giuseppe Lucino No mesmo ano em que no Brasil ocorreu a Revolução Constitucionalista, lá, na Europa, Península Itálica, aos 05 de fevereiro de 1932 em San Marco Argentano - Calábria, nasce Eugenio Lucino, num inverno que dava, por esse nascimento, prenúncios de uma nova primavera que ocorreria nas terras da América do Sul, quase vinte anos depois.

Em 1951, agora com 19 anos, numa Europa devastada pela Segunda Grande Guerra, recebeu notícias dos primos, que já estavam no quinto maior país do mundo em extensão territorial, e buscando uma melhor vida financeira mais equilibrada, embarcou em um navio com destino ao Brasil, cidade de São Paulo, deixando lá no tão amada Itália um pedaço de si, com dor maior no coração sua mãe e três irmãos,e com aqueles parentes veio residir na América do Sul.

Ao aqui chegar, enfrentou os problemas com o idioma português ao qual teve que se adaptar, mas arrumou emprego em pouco tempo depois e começou a trabalhar como ajudante numa Empresa Metalúrgica e, quando houve a primeira oportunidade, foi fazer um curso de soldador, profissão que exerceu até atingir a aposentadoria.

Foram grandes as dificuldades, mas venceu pelo seu empenho, tendo participado na fabricação de maquinários destinados à confecção de papel/celulose na Empresa Ikemori Ltda.

Ao longo desse tempo vai conhecendo muitos brasileiros e com eles faz amizade,até que,por meio de uma família de um amigo brasileiro, conheceu uma brasileira da família Assis (Aparecida). O amor falou mais forte e com ela se casou em 1957, ele agora com 25 anos.

Dessa união advieram duas filhas, Maria Filomena e Sandra, que foram criadas com muito amor e carinho.

Com o passar dos anos, elas se casaram, e Eugenio passa a ser avô de Caroline, Leonardo e Letícia.

Tinha um convívio harmonioso e próximo com a sua família de imigrantes italianos e com a família de sua esposa, que o adotou como um filho. Devido ao seu forte sotaque de origem italiana, era conhecido entre os amigos como "o italiano". Dono de uma personalidade dócil, era querido por todos. Torcedor apaixonado pelo Palmeiras (clube paulista fundado por jovens italianos e que representa a colônia italiana, primeiramente chamadode Palestra Itália). Gostava de futebol e acompanhava assiduamente os campeonatos. Praticava boccia na Sociedade Amigos de Bairro, onde venceu vários campeonatos.

Ao longo desses anos, numa épocaainda difícil para comunicação, o contato com a mãe e irmãos era feito por meio de cartas, com as quais muitas vezes chorou, de saudade. Mas dor maior ocorreu emmeados dos anos 70, quando recebeu a triste notícia de que sua mãe havia falecido.

Após anos de trabalho e economia, conseguiu realizar um sonho: regressou à Itália, por duas vezes, para rever a família que lá deixou, mas não teve a felicidade de poder abraçar sua mãe tão querida. Mesmo assim a alegria foi grande, por reencontrar familiares, velhos amigos e sua amada terra natal.

Após a morte da mãe e com o passar dos anos e as preocupações com a s família que formara no Brasil, o contato com os irmãos foi se distanciando, porém laços de família sempre existem, e, em meados dos anos 90, recebeu o contato da sobrinha Wilma que resultou na felicíssima reaproximação com os parentes italianos.

Em 1994 recebeu a visita de seu irmão Giuseppe Lucino e família (esposa, duas filhas, genro e a neta), período bastante curto, apenas 30 dias, não suficientes para matar as saudades de anos distanciados.

Em 1997 sua filha mais velha viajou à Itália para conhecer os demais familiares.
Nos anos seguintes o contato com os familiares passou a ser feito por telefone, com a mesma doçura, bondade de um homem que venceu pelo esforço e graça de Deus.

Em 22/12/2011, Deus o chamou para viver a eterna felicidade, deixando saudades em todos, não obstante um exemplo de vida a ser seguido: coragem, determinação, amor e muita fé.

Maria Filomena Lucino Camacho
Antonio Carlos D'Agnolo
Enviado por Armando Milani


Testo italiano - traduzione di Paolo Chiaselotti

EUGENIO LUCINO (Torna al testo portoghese)


Eugenio Lucino Nello stesso anno in cui in Brasile scoppiava la rivoluzione costituzionalista, in Europa, nella penisola italica, a San Marco Argentano in Calabria, il cinque febbraio 1932 nasce Eugenio Lucino, in un inverno che a questa nascita preannunciava una nuova primavera che sarebbe nata quasi venti anni dopo nelle terre dell'America del sud.

Nel 1951, a diciannove anni compiuti, in un'Europa devastata dalla seconda guerra mondiale, ricevette notizie di cugini che già erano nel quinto maggior paese del mondo per estensione territoriale. Alla ricerca di una vita economicamente più appagante, si imbarcò su una nave diretto a San Paolo del Brasile, lasciando nell'amata Italia, con una gran pena nel cuore, un pezzo di sé, la madre e tre fratelli, per venire a vivere nel sud dell'America presso quei parenti.

Una volta giunto, affrontò i primi problemi adeguandosi all'uso della lingua portoghese, ma in breve tempo ne apprese l'uso e cominciò a lavorare come aiutante in un'impresa metallurgica; appena si presentò l'opportunità fece un corso di saldatore, professione che svolse fino al collocamento a riposo.

Grandi furono le difficoltà incontrate, che seppe affrontare con impegno e successo, fino alla fabbricazione di macchinari destinati al confezionamento di carta-cellulosa nell'Impresa Ikemori Ltda.

Durante quegli anni conobbe molti brasiliani, con cui strinse amicizia, finché tramite una famiglia amica conobbe una brasiliana, Aparecida Assis. Se ne innamorò e la sposò a venticinque anni nel 1957.

Da questa unione nacquero due figlie, Maria Filomena e Sandra, cresciute con ogni affetto. Col passare degli anni si sposarono ed Eugenio diventa nonno di Caroline, Leonardo e Letícia.

Mantenne rapporti armoniosi e fraterni sia con la famiglia italiana che lo aveva accolto e sia con la famiglia Assis che lo teneva come un figlio. Amato da tutti per il suo carattere dolce, era conosciuto tra gli amici con l'appellativo "l'italiano" a causa del suo forte accento italico. Tifoso sfegatato del Palmeiras (una squadra paulista fondata con spirito patriottico da giovani italiani che la chiamarono Palestra Italia). Gli piaceva il calcio e seguiva assiduamente i campionati. Era iscritto alla Società bocciofila Amici di Quartiere, per la quale vinse vari tornei.

Durante questi anni, in un'epoca ancora difficile per le comunicazioni, i contatti con madre e fratelli avvenivano per mezzo di lettere, nelle quali il più delle volte versava lagrime di nostalgia. Il dolore più grande lo ricevette negli anni Settanta, quando gli giunse la notizia che la mamma era morta.

Dopo anni di lavoro e di risparmi, potè realizzare un sogno: ritornò in Italia due volte per riabbracciare la famiglia che aveva lasciato, all'infuori della madre così tanto amata. Ciò nonostante la gioia fu grande nel poter rivedere familiari, vecchi amici e la sua amata terra natia.

Dopo la morte di sua madre, col passare degli anni e con le preoccupazioni per la sua nuova famiglia brasiliana, il contatto con i suoi fratelli si fece più raro, però i legami di sangue non vengono mai meno e così a metà degli anni Novanta, fu contattato dalla nipote Wilma che fu all'origine di un felicissimo riavvicinamento con i parenti in Italia.

Nel 1994 ricevette la visita di suo fratello Giuseppe Lucino con tutta la famiglia: moglie, due figlie, genero e nipotina, per un lasso di tempo troppo breve, solo trenta giorni, troppo pochi per colmare la nostalgia di tanti anni di lontananza.

Nel 1997 sua figlia maggiore andò in Italia per conoscere gli altri parenti.
Negli anni successivi i contatti con i familiari avvennero per telefono, con la stessa dolcezza e bontà di un uomo che si era affermato grazie al lavoro e all'aiuto di Dio.

Il ventidue dicembre 2011, il Padreterno lo chiamò a sè per godere la felicità eterna lasciando in tutti un grande vuoto, ma anche un esempio di vita da imitare, nel coraggio, nella determinazione, nell'amore e soprattutto nella fede.

Maria Filomena Lucino Camacho
Antonio Carlos D'Agnolo
Inviato da Armando Milani


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